"Apenas uma pessoa valente pode estar honestamente disposta a admitir e a encarar, destemidamente, o que a sua mente sincera e lógica descobre." Livro de Urântia, pág. 1773///MEDITE SOBRE ISTO: “Eu nada sou, mas Deus em mim é" - "Eu nada posso fazer, mas Deus, a Presença EU SOU em meu coração, tudo pode ”.
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AQUI MISTÉRIOS E REVELAÇÕES DE QUEM SOMOS E DE ONDE VIEMOS...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

LUCIFERIANISMO E SATANISMO

LUCIFERIANISMO:
O luciferianismo é um conjunto de crenças cuja base encontra-se fixada na figura de Lúcifer. Divide-se em Luciferianismo Tradicional ou Teista (crença em Lúcifer como um ser espiritual) e Luciferianismo Simbólico ou Agnóstico* (crença em Lúcifer como um símbolo de luz, conhecimento, crescimento individual e auto-aperfeiçoamento).

Este tipo de crença existe também no Paganismo da Tradicional Ibérica, apesar de não corresponder diretamente a ela e de não possuir, no mais das vezes, ligação definitiva com nenhum tipo claro de misticismo.

Não confundir com o agnosticismo, enquanto movimento filosófico não-religioso, que não tem relação com o luciferianismo.

Origens:
O luciferianismo é um antigo culto de mistérios que tem origem nos cultos de adoração às serpentes. Apesar de muito posterior aos Mistérios Clássicos, como os de Elêusis, Delos e Delfos, contém traços que deitam suas origens nas práticas pagãs primitivas da Grécia e principalmente na Religião Órfica. O Luciferianista presta reverência à entidade romana conhecida como Lúcifer, o Andrógino, o Portador de Luz, o espírito do Ar, a personificação do esclarecimento. Lúcifer era o nome dado à estrela matutina (a estrela conhecida por outro nome romano, Vênus) e posteriormente descontextualizado e corrompido pelo Cristianismo. A estrela matutina aparece nos céus logo antes amanhecer, anunciando o Sol ascendente. O nome deriva do lucem ferre do termo latino, o que traz, ou o que porta a luz. Lúcifer vem do latim, lux + ferre e é denominado muitas vezes, como sendo a Estrela da Manhã. De entre todas as entidades da angelologia e demonologia tradicionais, Lúcifer foi aquela a manter a relação mais notável com a Humanidade.

Fundamentação teórica:
Para um luciferianista, encontrar a faceta Lúcifer da divindade dentro de nós é fator importante no caminho da Verdade. Esta Verdade nos trará consciência, conhecimento e sobretudo, o livre-arbítrio. Lúcifer, para os homens, seria o caminho para o encontro com o Eu-Divindade, a manifestação da Vontade profunda integrada aos ritmos do mundo real. Na angelologia hebraica, corresponde diretamente a Heylel, citado no Livro de Isaías como a "Estrela Brilhante" e mito muitíssimo anterior à elaboração romana de Lúcifer. Os hebreus herdaram este anjo dos babilônios entre 600 a.C. e 300 a.C., enquanto que os romanos só formularam seu "deus" após o surgimento do Cristianismo na Península Itálica. Vale ressaltar que existem diferenças importantes de cunho mítico, ritualístico e filosófico entre o Luciferianismo, mormente o Simbólico, e o Satanismo. O último posiciona-se, principalmente, como reação contrária ao Cristianismo, enquanto que o primeiro possui caráter distinto e identidade semelhante aos cultos pagãos, apesar de totalmente desligado do Paganismo para grande parte de seus praticantes.

Neoluciferianismo:
O Neoluciferianismo (ou Luciferianismo Moderno) é a versão mais atual do Luciferianismo, que resulta numa mescla das versões anteriores. Os luciferianistas modernos vêem Lúcifer como um referencial de auto realização e desenvolvimento pessoal, sem desconsiderarem a possibilidade que Ele de fato possa existir (enquanto entidade sobrenatural).

Na época da Inquisição católica todo e qualquer grupo ou pessoa que fosse, abertamente, não-cristã, poderia sofrer perseguição religiosa. O movimento, contudo, não desapareceu por completo e sim se desenvolveu, tendo relações com outras religiões ao longo do tempo, como a Religião Wicca - A Bruxaria Pagã - através da identificação de Lúcifer como uma das manifestações do Deus sol (o Consorte da Deusa). Alguns grupos Pagãos reconhecem Lúcifer como sendo parte do panteão pagão. É interessante destacar que Lúcifer, neste contexto, está totalmente desvinculado da mitologia cristã (que associa a figura de Lúcifer ao "diabo"). O Luciferianismo Moderno empresta alguns rituais e simbologias literárias com o Satanismo. Hoje em dia, o Luciferianismo prega uma visão centrada em Lúcifer, mas de forma eclética e aberta ao desenvolvimento como se pode ver em vários artigos expostos na Internet.

Referencias:
"A Revolução Luciferiana", obra clássica sobre Luciferianismo, de Adriano Camargo Monteiro. Madras Editora.
"História Oculta do Satanismo", obra sobre a história do Satanismo e da Magia Negra, de Santiago Camacho Hidalgo. Madras Editora.
"A Luz de Lúcifer", Michael Salazar. Bantam.
"Lúcifer - O Diabo na Idade Média", obra de teor histórico-religioso, de Jeffrey Burton Russel. Madras Editora.

Fonte: Wikipedia
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Luciferianismo:
O Luciferianismo é uma doutrina derivada do Satanismo, que busca virtudes como iluminação, sabedoria, orgulho, independência e liberdade de sua principal divindade, Lúcifer. Ao mesmo tempo é subjetivo, baseado em experiências e aceitação pessoais, sofrendo influências de outras crenças. Assim, não possui uma base rígida de dogmas a serem seguidos, sendo transmitido oralmente e praticado, geralmente, de forma individual.
Historicamente, não há uma origem precisa sobre o início do Luciferianismo. Mas há um conjunto de conceitos que se desenvolveu ao longo dos tempos em várias culturas distintas e resultou no Luciferianismo conhecido atualmente.
As serpentes e os dragões, que são representações de Lúcifer em várias culturas, são também símbolo de sabedoria e eternidade. Estes animais eram alvos de adoração no Egito, Babilônia, Pérsia, e entre os Incas americanos. Assim, podemos supor que esta filosofia já era praticada há muitos séculos.
Na Bíblia podemos encontrar várias alusões à serpente: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal" (Gênesis – Cap. III – Versículo V). Neste versículo, a serpente induz Eva a comer o fruto no Éden. Mas segundo a interpretação dos luciferianistas, encontra-se claramente a simbologia da serpente como portadora da chave que possibilita o homem tornar-se Deus.
Ainda, na Europa medieval, precisamente no ano de 1223, havia boatos sobre um grupo conhecido como Luciferianos. Na verdade, esta "seita" era composta apenas por pessoas que recusavam-se a pagar os impostos exigidos pelo Clero, e por esse motivo foram acusados de "adoradores do demônio" e, obviamente, vítimas da Santa Inquisição. Embora isso seja apenas um boato, ainda hoje é usado como um argumento metafórico pelos luciferianos.

Deístas e Agnósticos:

Num aspecto geral, o Luciferianismo pode ser subdividido em duas categorias, nas quais as denominações variam e não são tão significativas para sua compreensão. As modalidades são conhecidas como Deísta e Agnóstico, Tradicional ou Moderno (termos absorvidos do Satanismo), etc.
Os adeptos do Luciferianismo Deísta identificam Lúcifer como o criador do universo, um ser onipresente e onipotente. Neste caso, Lúcifer assume as características principais de uma divindade.
Os luciferianos agnósticos vêem Lúcifer como um arquétipo, ou seja, uma referência de virtudes que são visadas por seus adeptos. Esta variação é nitidamente influenciada pelo Satanismo moderno promovido por Anton LaVey, no qual não há uma divindade específica, mas cada indivíduo eleva-se a ponto de considerar-se "seu próprio Deus". Este conceito também nos remete a ideologia do Thelema, tendo como seu principal divulgador o ocultista, Aleister Crowley.
Mas em todas as variações, Lúcifer é visto como um ser que abriga em si os opostos entre Luz e Trevas, e por conseqüência, o equilíbrio entre os pólos. Este conceito é totalmente contrário a muitas religiões que possuem figuras que representam os arquétipos de bem e mal de forma distintas. A aceitação de uma única referência que é paralelamente Luz e Trevas, segundo os adeptos, é a principal diferença do Luciferianismo em relação aos outros sistemas religiosos. Dessa forma, não há um confronto entre "Deus x Diabo"; ao contrário, há uma união dessas forças que são igualmente responsáveis e necessárias para a evolução humana.

Quem é Lúcifer?

Desde a Antiguidade, passando pelos filósofos e desembocando na figura conhecida erroneamente como o "demônio cristão", diversos personagens da mitologia e divindades cultuadas em inúmeras e distantes culturas, possuem alusões a seres, sejam arquétipos ou concretos, que trazem consigo as características conhecidas em Lúcifer. A literatura contemporânea também o aborda amplamente, como as citações ocultistas de Helena Blavatsky e Eliphas Levi, e na obra poética de John Milton, Paradise Lost.
Segundo o mito cristão, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Querubins e conquistou uma posição de destaque entre os demais. Porém, Lúcifer tornou-se orgulhoso de seu poder e revoltou-se contra Deus. O Arcanjo Miguel liderou as hostes divinas na luta contra Lúcifer e os anjos o derrotaram e o expulsaram do Reino do Céu. Mas a idéia de que Lúcifer rebelou-se contra o Criador e foi expulso também está presente em outras culturas, além do Cristianismo.
Por ser o "Portador da Luz", na Roma Antiga, Lúcifer foi associado ao planeta Vênus que, devido sua proximidade com o Sol, pode ser visto ao amanhecer. O anjo também é chamado de "Estrela da Manhã" e "Estrela d’Alva". Na Mitologia Romana era o filho de Astraeus e Aurora, ou de Cephalus e Aurora. Entre os gregos, Lúcifer pode ser associado com Apolo, o "Deus do Sol".
Nos estudos da Demonologia, diferentes autores atribuem a Lúcifer características comuns. No Dictionaire Infernale (1863) e no Grimorium Verum (1517), é o "Rei do Inferno" responsável por assegurar a justiça. No O Grimório do Papa Honório (século XVI ou XVII), Lúcifer também assume a função de "Imperador Infernal". Lúcifer também é cultuado numa variação da Wicca, sendo visto como o Deus do Sol e da Lua dos antigos romanos.

Luciferianismo & Satanismo

Apesar de popularmente Lúcifer e Satã serem quase sinônimos e esta idéia estender-se ao Satanismo e ao Luciferianismo, há diferenças primordiais entre eles e, por conseqüência, aos sistemas religiosos que os cercam.
Ao longo dos séculos, estes dois personagens também foram representados artisticamente de formas distintas. Por ser um anjo, Lúcifer, é comumente retratado como um homem com asas e, por vezes, empunhando um cajado. Enquanto Satã tem sua imagem associada ao homem com chifres e patas de cabra, muito semelhante ao deus Cornífero (ou Pã), divindade masculina e símbolo de fertilidade cultuada entre os pagãos.
Mas, talvez a maior e mais significativa diferença entre ambos os conceitos, encontra-se na origem das palavras. O termo Lúcifer origina-se no latim e significa "O portador da Luz" (Lux ou Lucis = Luz + Ferre = Carregar). A palavra Satã origina-se no hebraico, Shai'tan, e significa "Adversário"; podendo ser também uma variação do nome da divindade egípcia Set-hen. Dessa forma podemos deduzir que, genericamente, o Luciferianismo busca a Iluminação através de Lúcifer. Enquanto o Satanismo pode caracterizar-se pela oposição, neste caso, ao cristianismo. Assim, os luciferianos consideram que sua filosofia é um "aprimoramento" do Satanismo, apesar de não ser tão conhecido quanto a doutrina promovida por LaVey.

A combinação da imagem de Lúcifer ao "demônio cristão" foi ocasionada por uma interpretação equivocada do livro de Isaías: "Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E, contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo" (Isaías – Cap. XIV – Versículo XII a XV).

Este trecho narra as intenções do rei da Babilônia que almejava tornar-se maior que Deus, mas São Jerônimo, que ao traduzir a Bíblia do grego para o latim no século IV, associou esta passagem com Lúcifer e à serpente tentadora, ou seja, a simbologia do diabo cristão. Anteriormente, Lúcifer não havia essa relação. Tanto que, oficialmente, a Igreja não atribui a Lúcifer o papel de diabo, mas apenas a condição de "anjo caído".

Magia, rituais e pactos luciferianos:

O Luciferianismo adotou diversas práticas ritualísticas e cerimoniais de outros sistemas mágicos, caracterizando assim, uma corrente de idéias próprias com objetivos distintos nesta doutrina. As influências sobre o Luciferianismo variam de antigos rituais pagãos até os conceitos contemporâneos do Satanismo.
Podemos citar como exemplos as chamadas práticas Internas e as práticas Externas, que subdividem-se em Herméticas e Cerimoniais. A Magia(k) (termo derivado da filosofia thelêmica) Interna é mais comum entre os luciferianistas, pois atua diretamente no estado de consciência e no espírito do praticante. A Magia(k) Externa é mais complexa e elaborada, exigindo uma série de fatores como dia e horários pré-estabelecidos, um local adequado, vestimentas e instrumentos próprios para efetuar mudanças no plano físico.
Neste caso, pode ser praticada solitariamente (Hermética) ou em grupo (Cerimonial). Mas ambas são igualmente importantes entre os luciferianistas, e o sucesso de uma modalidade interfere na outra.
É falso o conceito das chamadas Missas Negras, as quais seriam paródias blasfêmicas das liturgias católicas, utilizando-se de urina e fezes para substituir a hóstia e o vinho, recitando orações ao contrário e promovendo orgias entre os praticantes. Também é irreal a idéia de sacrifício humano ou animal. Neste caso, há apenas um sacrifício simbólico. Há ainda o conceito do "pacto com o diabo" (muito comum na crendice popular), no qual o praticante "vende a alma pro diabo" em troca de riquezas e sucesso. Sob a ótica luciferianista, o único pacto aceitável é o compromisso consigo próprio de buscar a iluminação espiritual utilizando-se da força da própria vontade.

Fonte principal:
http://luciferianism.cjb.net - Lilith Ashtart - For my Fallen Angel HP
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SATANISMO

O satanismo é uma seita centrada em torno de Satã ou outra entidade identificada como Satã, ou centrada nas forças da natureza, em particular da natureza humana, representada por Satã como um arquétipo. Ao contrário de muitas religiões e filosofias, o satanismo LaVey foca a sua atenção no avanço hedonista do indivíduo em vez de a focar na submissão a uma divindade (Exemplo: cordeiro de Deus, servo de Deus) ou a um conjunto de códigos morais, contudo existem outras formas de satanismos na sociedade contemporânea, diferentemente da formulação de LaVey
Origem do termo:
O termo Satan originou-se do judaísmo e se expandiu entre cristãos e seguidores do islamismo, chegando desse modo a disseminar-se entre diferentes culturas. Em hebraico o termo quer dizer adversário, opositor, se opondo, ir contra.

O termo satanismo foi utilizado pelas religiões abraâmicas para designar práticas religiosas que consideravam estar em oposição direta do deus abraamico.

Princípios do satanismo:
O satanismo é contra o modo de ser da crença católica, variantes das cristãs, ou qualquer outra em que se adore um Deus ou uma divindade exterior; ou é eleita uma pessoa para ser a representante viva de um Deus ou de uma Deusa ou dos deuses na Terra.
Em uma das linhas do satanismo cada ser vivo é o seu próprio Deus e governante, cada um é responsável pelos seus atos e o seu modo de ser. Cada um é o seu próprio sacerdote, salvador e Deus.

Alguns casos há efetivamente o culto a uma entidade espiritual, que pode ser denominada por satã ou receber outro nome.

Em outros casos, o que é rejeitado é a idéia de culto a algo externo à pessoa. O que se busca é a expressão da plena liberdade e responsabilidade da pessoa por si mesma. É por vezes considerado uma forma de ateísmo ou como uma forma de anti-cristianismo.

Outro aspecto é se o movimento utiliza-se de rituais, com caráter religioso próprio, ou se está fundamentado numa atitude filosófica e prática. O predomínio de um ou outro aspecto caracteriza diferentes movimentos satanistas.

Anton Szandor LaVey:
Nome de nascimento era "Howard Stanton Levey". conhecido por Anton Szandor LaVey nasceu na cidade de Chicago, em 11 de abril de 1930 - Faleceu em 29 de outubro, 1997. Fundou a Igreja de Satã no ano de 1966 em San Francisco, Califórnia, EUA. Além de líder da primeira organização abertamente satânica da história, LaVey também trabalhou como músico, fotógrafo forense, ocultista e domador de feras em circos.

Esta é uma das poucas informações coerentes sobre sua vida. De resto, há um grande conflito em sua biografia. LaVey teria recebido ensinamentos ocultistas de sua avó cigana. Ainda teria viajado para a Alemanha ao lado de um tio, e trabalhado em circos, cabarés e até mesmo na Polícia de San Francisco. LaVey também teria vivido romances com as atrizes Marilyn Monroe e Jayne Mansfield.

Em 30 de abril de 1966, foi fundada a Igreja de Satã (Church of Satan) por Anton LaVey. Apesar de já haver grupos como o Hell Fire Club e o Abbey of Thelema, que cultivavam uma linha semelhante, a Igreja de Satã foi a primeira organização reconhecida como religião dedicada às filosofias satânicas, e considerada a precursora do satanismo moderno. É provável que o nome Church of Satan tenha sido adotado como uma forma de causar um impacto polêmico e chamar a atenção da imprensa. As "Missas Satânicas", que eram paródias das missas cristãs, possivelmente foram criadas com o mesmo objetivo. Portanto, seriam apenas recursos publicitários empregados por LaVey.

Assim, a Igreja de Satã recebeu uma atenção muito grande por parte da sociedade e da imprensa americana, logo atingindo uma notoriedade mundial. LaVey passou a ser considerado o Papa Negro e sua esposa Diane Hegarty, foi nomeada Suma Sacerdotisa.

Em 1º de fevereiro de 1967, ocorreu em San Francisco a cerimônia de casamento entre John Raymond, jornalista político, com Judith Case, filha de um conhecido advogado de Nova York. Apesar de não ser o primeiro casamento satânico realizado por Anton LaVey, a fama de John e Judith serem de famílias abastadas, despertou grande interesse e a cerimônia tornou-se um evento amplamente coberto pela imprensa.

Em maio do mesmo ano, LaVey conduziu o batismo de sua filha de três anos, Zeena. Foi o primeiro batismo satânico da história. Zeena vestia um manto vermelho e usava um medalhão com a imagem de Baphomet, enquanto seu pai recitava uma invocação que futuramente foi incluída no livro Satanic Rituals.

Em 1969, a Igreja já contava com 10 mil adeptos em todo o mundo. Anton LaVey publicou The Satanic Bible, que se tornaria a principal referência do Satanismo. Ainda seguiram-se The Compleat Witch em 1970 (posteriormente revisto e editado como The Satanic Witch) e em 1972, The Satanic Rituals.

A Igreja desenvolvia sua estrutura e hierarquia nas décadas de 70 e 80. Em 1984, Anton LaVey separa-se de Diane e sua filha Zeena ocupa a posição de Suma Sacerdotisa. Nesse período, as Missas Negras e outras cerimônias deixam de ser realizadas devido a intolerância de grupos cristãos.
Anton LaVey passa a administrá-la apenas através do Boletim Oficial The Cloven Hoof. Em 1988, este informativo foi extinto e algumas publicações independentes tornaram-se a forma de interagir os adeptos em diversas partes do mundo. Ainda houve um grupo que se desligou da Igreja e formou o Temple of Set (relativo à divindade egípcia Set).
Anton LaVey faleceu em outubro de 1997 devido a um edema pulmonar. Atualmente, a Igreja é presidida por Peter Gilmore.
Por: Spectrum

Satanismo de LaVey
Satanismo
O Satanismo de LaVey é o nome dado à forma de Satanismo sistematizada por Anton LaVey na Bíblia Satânica e outras obras. Dentro deste Satanismo , Satã é visto como uma força da natureza que deve ser desenvolvida pelo seu praticante através das práticas da magia.

Os nove pecados satânicos:
1.Estupidez: "Satanistas devem aprender a ver através dos truques."
2.Pretensão: "Posturas vazias não estão de acordo com as regras capitais da Magia."
3.Solipsismo:
4.Auto-engano/auto-ilusão
5.Conformismo de massa
6.Falta de perspectiva
7.Negligência (ou esquecimento) dos ortodoxos passados
8.Orgulho contra produtivo
9.Falta de estética.

No satanismo, as pessoas não seguem nenhum tipo de livro religioso, como a Bíblia, da Igreja Católica. A Bíblia Satânica de Lavey é como um livro de base, para as pessoas conhecerem sobre o satanismo. Ainda assim, esse livro é cheio de falsas informações para "filtrar" as pessoas que são realmente dignas de se auto-denominarem "satanistas" (Lembrando que um dos pecados capitais do Satanismo é a Estupidez).

A Igreja de Satã (Inglês: Church of Satan) foi a primeira organização religiosa abertamente satânica, fundada por Anton Szandor LaVey, intitulado pelos seus seguidores como "O Papa Negro".
Grupos satanistas já existiam nos Estados Unidos e no Reino Unido em 1950, mas foi em 30 de abril de 1966, quando LaVey anunciou a criação da Igreja, que foi reconhecida a primeira organização religiosa dedicada às filosofias satânicas. É provável que o nome Igreja de Satã tenha sido adotado como forma de causar impacto e chamar a atenção da imprensa, bem como a realização das Missas Satânicas, que eram paródias das missas cristãs e voltadas à sociedade de Hollywood. Também há a crença de que, além da provocação, o nome tenha sido escolhido por representar o não-espiritual, a carne e também o homem-deus (auto-realizado). O Satanismo de LaVey é em sua essência uma filosofia humanista e anticristã, principalmente em relação à repressão sexual e ao sentimento de culpa cristão.

O satanismo não prega o culto a Satã como o demônio descrito pelas religiões monoteístas, mas sim por seu significado. A palavra Satã significa "adversário" e foi adotada pelos satanistas como meio de representar a oposição aos dogmas cristãos estabelecidos.

Neo-satanismo:
No neo-satanismo, Satanás (não existe diabo) não é visto como uma entidade viva, mas sim como um símbolo de vitalidade, poder, virilidade, sexualidade e sensualidade. Satanás é visto como uma força da natureza, não uma divindade viva. O conceito a respeito de Satanás não tem nada que ver com o inferno, demônios, tortura sádica ou o Mal. Satanás não passa de representações para sentimentos naturais humanos.
Já no satanismo, não existe o culto ao diabo. O satanismo é uma filosofia de vida, a palavra Satã significa opositor (opositor a Deus no caso do cristianismo). Logo, o satanismo clássico é uma filosofia de pensar e agir


OUTROS TIPOS DE SATANISMO:

Luciferanismo:
O Luciferanismo pode ser considerado uma derivação da filosofia empregada no Satanismo. Seus seguidores não cultuam Lúcifer (Lúcifer é visto como um Anjo, e não como a personificação do mal no cristianismo), mas o vêem como uma referência para alcançar a Iluminação Espiritual. Sendo que a origem de seu nome significa Portador da Luz.

Satanismo Gótico:
Neste caso, o termo Gótico é sinônimo de Medieval. Esta variação faz parte apenas das lendas criadas na Idade Média pela Igreja Católica para atemorizar os cristãos e servir de acusação nos processos inquisitórios. O caso das Bruxas de Salém em 1692, é um exemplo. Nesta variação lendária do Satanismo, seus adeptos sacrificavam crianças e animais em rituais de magia destrutiva.

Dabblers Satânicos:
Está principalmente associada aos modismos adolescentes. Seus adeptos ensaiam rituais esporádicos de magia utilizando-se do sacrifício de pequenos animais. É essencialmente uma forma de anticristianismo, onde os Dabblers (aficionados) adoram o demônio conhecido no cristianismo e se camuflam sob uma condição que julgam satânica. Igualmente chamado de Devil Worshippers (Adoradores do Demônio), também está associado a delinqüentes que alegam cometer os crimes motivados por Satã.

Satanismo Religioso:
É a forma mais difundida de Satanismo. Possui dogmas e a bíblia satânica. Também abriga aspectos místicos e cerimoniais, como batizado e casamento, que o caracterizam como uma religião. Porém, não há uma divindade cultuada nem conceitos sobre céu e inferno, bem e mal ou deus e diabo. A Church of Satan e o Temple of Set são exemplos do satanismo religioso.

BAPHOMET, Pentagrama e a Cruz Invertida:

Em meio às diversas polêmicas que compõem o tema do satanismo, alguns pontos não ficam totalmente esclarecidos. Por exemplo, a representação de uma cabra com corpo humano encontrada nos cultos do satanismo religioso é denominada Baphomet, que já era conhecida desde os tempos pré-cristãos.
Portanto, não possui nenhuma relação com o demônio conhecido no cristianismo. Para os satanistas, Baphomet é uma energia da natureza que os motiva a conseguir seus objetivos . Neste caso, a cabra com corpo humano e asas simboliza força, fertilidade e liberdade, características muito valorizadas pelos povos pagãos.

O pentagrama é um símbolo encontrado originalmente nas culturas pré-cristãs com diversos significados. No caso do satanismo religioso, é utilizado com duas pontas voltadas para cima, simbolizando a face de Baphomet (bode).

A origem da cruz invertida nos remete a São Pedro, que não se julgava digno de morrer como Jesus e pediu para ser crucificado de cabeça para baixo. Este símbolo é encontrado na Basílica do Vaticano, no trono ocupado pelo Papa, etc.
Porém, a Cruz invertida também foi adotada por grupos que se intitulam satanistas ou anticristãos.

FAUNOS:

Baphomet, vem de longe (antes da era Cristã), visualmente pode estar relacionado ao Deus Pã (Grego), os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano.
Fauno era uma divindade romana dos campos, bosques, pastores e da profecia.

Sua aparência lembrava bastante Pã (Grécia), com chifres curtos enroscado (carneiro, bode), orelhas pontudas e pés com cascos grossos, barba rala, cavanhaque em algumas pinturas.

Ser da natureza, supostamente um elemental. Da mesma categoria do nossa Saci Pererê.

Há ainda antigas descrições que mostram Fauno com as pernas e a cauda de um gamo e uma pele suave no corpo, com braços e face de um bonito jovem. A ele atribui-se a criação da charamela, um tipo de flauta.

Fontes:
Wikipédia,
Spectrum, http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/crencas/satanismo.htm
A Bíblia Satânica - Anton Szandor LaVey,
Fui Um Deles - F. Carvalho (Conjunto de informações que questionam a vida de LaVey).

DIABO:
Diabo (do latim diabolus, por sua vez do grego antigo διάβολος, transl. diábolos, "aquele que separa") é o nome mais comum atribuído à entidade sobrenatural maligna da Tradição judaico-cristã, o Satanás.

É a representação do mal, com sua suposta forma original de um anjo Querubim, um anjo de alto escalão da hierarquia angelical, que foi expulso dos Céus por nele se encontrar o princípio da corrupção universal.

Com seu parecer ainda desconhecido, muitas são as tentativas de reproduzi-lo. O mais popular o levaria a ter uma cor vermelha, com feições humanas, mas com chifres, rabo pontiagudo e um tridente na mão, para remeter a um cetro.

Alguns acreditam que este parecer foi criada, sobretudo, pela Igreja Católica.

Tal opinião alega que, como ela poderia perder seus fiéis para o paganismo, apropriou-se de um elemento de cada deus pagão e reuniu-os, para que toda vez que um de seus fiéis olhasse para uma divindade sentisse medo, associando-a a Satanás[carece de fontes?]. Assim a perda de fiéis diminuiu notavelmente.[carece de fontes?]
Outra forma também comum quanto ao parecer corresponde a de um ser metade humano, metade bode, com o pentagrama invertido inscritos no corpo (imagem de Baphomet), embora não tenha ligação com Baphomet, que foi a imagem iniciada pela Igreja Católica.
Fonte: Wikipédia

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