"Apenas uma pessoa valente pode estar honestamente disposta a admitir e a encarar, destemidamente, o que a sua mente sincera e lógica descobre." Livro de Urântia, pág. 1773///MEDITE SOBRE ISTO: “Eu nada sou, mas Deus em mim é" - "Eu nada posso fazer, mas Deus, a Presença EU SOU em meu coração, tudo pode ”.
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quarta-feira, 15 de junho de 2011

MISTÉRIOS DE STONEHENGE



Na planície de Salisbury, no condado de Wiltshire, no sul da Inglaterra, é que se ergue esse estranho e indecifrável complexo monolítico da Idade do Bronze chamado Stonehenge, um enigma tão grande quanto o das pirâmides.
Stonehenge é o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra e não há nada semelhante a ele em todo o mundo. Este altar de pedras tem sido usado há 5000 anos e até hoje não se tem certeza absoluta qual era sua finalidade.
Rituais Druidas, cerimônias em homenagem ao sol, ou portal para seres de outros planetas são algumas das possibilidades sempre lembradas.
O Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas.
Cientistas afirmam que Stonehenge foi construído entre os anos 2800 e 1100 a . C., em três fases separadas. Na primeira fase, a do Morro Circular, que conhecemos como o círculo externo de Stonehenge e dos três círculos de buracos, cinqüenta e seis ao todo, que cercam o monumento. As quatro "pedras de estação" que se supõe terem sido utilizadas como um Observatório Astronômico, o objetivo aparente seria observar o nascer e o por do Sol e da Lua, visando elaborar um calendário de estações do ano.



Na segunda fase, que iniciou-se em 2100 a . C., houve a construção do duplo círculo de pedras, em posição vertical no centro do monumento, bem como da larga avenida que leva a Stonehenge e da margem externa das planícies cobertas de grama que o rodeiam.
Na terceira e última fase, o duplo círculo de pedras foi separado e reconstruído, sendo erguidos muitos dos trílitos.
Estima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho. As “pedras azuis” usadas para construir Stonehenge foram trazidas de até 400 km de distância, nas montanhas de Gales, com direito a travessia marítima, quando não faltavam pedreiras na vizinhança. Se alguém traçar uma linha no chão, passando no meio do círculo formado pelas pedras, vai ver que esta linha aponta para a posição do nascer do sol de verão.
Diversas pedras de Stonehenge tem desenhos ou inscrições feitas pelas antigas civilizações, embora já estejam bastante apagadas pelo tempo.
Como o local não fica longe de Londres, há diversas excursões de um dia que vão até lá. Se você está de carro, Stonehenge fica duas milhas a oeste de Amesbury, quase na junção das estradas A303 e A344.



O fim de Stonehenge aconteceu por volta do ano 1600 AC. Foi a partir daí que começou sua destruição. Apesar do tamanho enorme, muitas das pedras desapareceram. As menores foram carregadas por visitantes que queriam levar uma "lembrança". A partir de 1918 o local começou a ser recuperado, e muitas das grande pedras que estavam inclinadas e ameaçando tombar foram reerguidas. Atualmente, o lugar é administrado pelo English Heritage, e como o número de visitantes é de cerca de 700.000 por ano, foram tomadas medidas mais rigorosas para garantir a preservação de Stonehenge.

Quem pisa neste lugar em meio a estas estruturas de pedra tem a nítida impressão de voltar a um passado onde civilizações realizavam rituais sagrados. Realmente é de arrepiar! Não perca a segunda parte deste post que traz algumas teorias a respeito deste sítio misterioso.



Muitas são as teorias e os estudos não param com relação ao mistério de Stonehenge. Acredita-se que diversos povos da Antiguidade contribuíram para a construção de Stonehenge. Cada um pode ter tido objetivos diferentes para construir o monumento. Há pesquisadores tentando interpretar o significado dessas figuras formadas pelas rochas, alguns ligando os desenhos a símbolos matemáticos, outros associando-os a sistemas astronômicos, além de compará-los a simbologia de civilizações antigas, como Persas, Druidas, Romanos, Celtas, Egípcios.
Segundo estudiosos, esses desenhos, devido a sua complexidade, seriam impossíveis de serem feitos pelas mãos humanas. A maioria dos círculos costuma aparecer em plantações localizadas ao redor do local onde está erguido o monumento de Stonehenge e outros sítios arqueológicos importantes como Avebury e Silbury Hill.



Alguns historiadores que estudaram Stonehenge afirmam que o mesmo era usado como uma calculadora de pedra, um verdadeiro computador megalítico com o objetivo de prever o nascimento do Sol e da Lua no solstício e no equinócio. Contudo, certos historiadores não aceitam esses argumentos e apresentam outras explicações para a sua construção.
Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. No século XVII, antes do desenvolvimento dos métodos de datação arqueológica e da pesquisa histórica, foi quem primeiro associou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigos Druidas. Esta idéia, e uma série de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular daquela época, mantendo-se até aos dias atuais. Alguns relatos históricos contam que os Druidas, uma tribo Celta que habitou a região da Inglaterra durante o império Romano fizeram cerimônias aqui por acreditarem que fossem lugares de grande força para concretizarem seus rituais, mas é certo que não foram eles que construíram Stonehenge, pois o monumento já existia quando os Druidas chegaram à Inglaterra, a datação pelo carbono-14 prova isto. Eles apenas herdaram a tradição, costumes e rituais dos primeiros moradores deste lugar.



Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta idéia seja ainda mais improvável, uma vez que os Romanos só ocuparam as Ilhas Britânicas quase dois mil anos após a construção do monumento.
Nas décadas de 50 e 60, o professor Alexander Thom, coordenador da Universidade de Oxford e o astrônomo Gerald Hawkins abriram caminho para um novo campo de pesquisas, a Arqueoastronomia, dedicado ao estudo do conhecimento astronômico de civilizações antigas. Ambos conduziram exames acurados nestes círculos de pedra, associando-os a alinhamentos astronômicos significativos às épocas em que foram erguidos. Estas evidências sugeriram que eles foram usados como observatórios astronômicos. Além disso, os arqueoastrônomos revelaram as habilidades matemáticas extraordinárias e a sofisticação da engenharia que os primitivos europeus desenvolveram, antes mesmo das culturas egípcia e mesopotânica. Dois mil anos antes da formulação do teorema de Pitágoras, constatou-se que os construtores de Stonehenge incorporavam conhecimentos matemáticos como o conceito e o valor do π (Pi) em seus círculos de pedra.
A explicação científica para a construção está no ponto em que o monumento tenha sido concebido para que um observador em seu interior possa determinar, com exatidão, a ocorrência de datas significativas como solistícios e equinócios, eventos celestes que anunciam as mudanças de estação. Para isto basta se posicionar adequadamente entre os mais de 70 blocos de arenito que o compunham e observar-se na direção certa. A importância estaria vinculada diretamente à agricultura dos povos da época. Segundo o historiador Johnni Langer, a vida dos povos agrícolas está ligada ao ciclo das estações, e o homem pré-histórico precisava demarcar o tempo para saber quais eram as melhores épocas para colheita e semeadura, e a observação do céu nasceu daí.

Não é de hoje que Stonehenge atrai a atenção de arqueólogos e pesquisadores que examinam o local em busca de respostas para o verdadeiro propósito deste monumento pré-histórico.
Ao longo dos anos muitas escavações, restaurações e descobertas foram feitas e, como já vimos, várias são as teorias a respeito de sua construção e finalidade para o homem da época.
O trabalho mais recente é o do arqueólogo britânico Mike Parker Pearson com o projeto Stonehenge Riverside Project, uma série de escavações realizadas entre 2003 e 2008.
Este projeto envolve uma quantidade substancial de trabalho de campo e investiga principalmente outros monumentos na região e sua relação com as pedras de Stonehenge.
O arqueólogo lançou uma teoria revolucionária a respeito do monumento. Segundo ele, o local é o centro de um dos maiores complexos religiosos pré-históricos do mundo. A sua equipe encontrou provas surpreendentes que embasam uma nova interpretação de Stonehenge e das pessoas que o construíram.



A poucos quilômetros dali, a equipe descobriu a primeira evidência de que existiu ali um povoado há 4.500 anos com pelo menos 300 casas. Situado em Durrington Walls, perto de Salisbury é o maior assentamento da Idade da Pedra no norte da Europa. As casas são datadas de 2600-2500 aC, no mesmo período em que Stonehenge foi construído. Um dos fatos que leva os arqueólogos a concluir que as pessoas que moravam nas casas de Durrington Walls foram responsáveis pela construção de Stonehenge.
No centro estão as ruínas de um misterioso segundo círculo. As escavações e os testes de carbono revelaram que esse monumento perdido era, na verdade, uma réplica aproximada de Stonehenge, mas feito de madeira, e que os dois círculos foram erguidos ao mesmo tempo.
Enquanto investigam como os dois podem estar relacionados, os arqueólogos já fizeram outra descoberta: havia uma avenida imponente com 30 metros de largura feita de sílex prensado, saindo do segundo círculo de madeira de Durrington Walls, é a única via desse tipo encontrada na Inglaterra e segue diretamente para o rio Avon, localizado nas proximidades.
Houve outras descobertas mais impressionantes. Fossas cheias de ossos de animais dão pistas sobre a vida do antigo povo que construiu Stonehenge. Escavações para pilares encontradas numa colina acima do rio podem fornecer novas idéias sobre a forma como eles tratavam os mortos e o papel que o grande círculo de pedra tinha nos rituais.
O professor Parker Pearson acredita que Stonehenge e Durrington Walls estavam intimamente ligados. Ele acredita que em Durrington o objetivo era celebrar a vida e depositar os mortos no rio para o transporte para a vida após a morte, enquanto que Stonehenge era um memorial e descanso final para alguns dos mortos.
Para ele a descoberta de Durrington Walls lança luz sobre o verdadeiro propósito de Stonehenge e mostra que não era um monumento isolado, mas parte de um complexo religioso muito maior usado para rituais funerários.
Muitos estudos ainda serão feitos no local e muitas descobertas podem estar por vir, mas nada foi comprovado como verdadeiro na história deste misterioso lugar.



Stonehenge nos deixa com muitas dúvidas, algumas suposições, e poucas certezas.
Porque trouxeram pedras tão imensas e pesadas de tão longe, exatamente para aquele lugar?
Quem de fato construiu o monumento e por que? Sozinhos ou tiveram ajuda de alguma outra civilização?
Que civilizações eram estas, que já na pré-história tinham conhecimentos tão profundos de astronomia, engenharia, e matemática?
Teria sido Stonehenge realmente construído com ajuda de povos vindos de outros planetas, ou isto tudo não passa de ficção?

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